that nothing ever hurt like you.
Homem da Faina Out
Há 11 anos
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Impossible is nothing...
Nunca um slogan publicitário se aplicou tão bem a um acontecimento da vida real.
Fui eu hoje de manhã todo ensonado à papelaria antes de vir trabalhar e dou de caras com aquilo que me provocou o maior "WHAT THE FUCK IS THAT?" dos últimos tempos, seguido de um ataque epilético, seguido de um AVC, seguido de uma chapada na face da parte do senhor António, dono da papelaria, que me disse que só hoje eu era o 12º gajo que estava prestes a bater as botas ali e então. Obrigado senhor António, por ter salvo a vida a mim e a mais 11 gajos.
Maya, a mais espalhafatosa "alpinista social" de Portugal, é capa da FHM de Agosto. Podemos parar de gozar com as seitas apocalípticas e a igreja dos latter day saints. Afinal eles é que têm razão, isto vai tudo com os porcos não tarda.
Para os mais arrojados (leia-se "doidos") seguem as fotos e a noticia no (of course!!) "24hours":
WARNING: The following pictures may cause internal bleeding, extreme blindness and/or willingness to commit suicide on the spot.
Homem da Faina, ainda bastante atordoado, Out
PS: Props para o fotógrafo e para o bacano que photoshopou aquelas fotos (grandes mártires!). A Maya consegue parecer apenas um cruzamento entre o Godzilla de lingerie e o Monstro da Lagoa Azul a fazer olhinhos. Ok, pronto, fica a ideia de que também havia uma "crack whore" no meio da orgia. Ou 2.
Fui eu hoje de manhã todo ensonado à papelaria antes de vir trabalhar e dou de caras com aquilo que me provocou o maior "WHAT THE FUCK IS THAT?" dos últimos tempos, seguido de um ataque epilético, seguido de um AVC, seguido de uma chapada na face da parte do senhor António, dono da papelaria, que me disse que só hoje eu era o 12º gajo que estava prestes a bater as botas ali e então. Obrigado senhor António, por ter salvo a vida a mim e a mais 11 gajos.
Maya, a mais espalhafatosa "alpinista social" de Portugal, é capa da FHM de Agosto. Podemos parar de gozar com as seitas apocalípticas e a igreja dos latter day saints. Afinal eles é que têm razão, isto vai tudo com os porcos não tarda.
Para os mais arrojados (leia-se "doidos") seguem as fotos e a noticia no (of course!!) "24hours":
WARNING: The following pictures may cause internal bleeding, extreme blindness and/or willingness to commit suicide on the spot.
Homem da Faina, ainda bastante atordoado, Out
PS: Props para o fotógrafo e para o bacano que photoshopou aquelas fotos (grandes mártires!). A Maya consegue parecer apenas um cruzamento entre o Godzilla de lingerie e o Monstro da Lagoa Azul a fazer olhinhos. Ok, pronto, fica a ideia de que também havia uma "crack whore" no meio da orgia. Ou 2.
terça-feira, 28 de julho de 2009
O receio de estar sozinho...
Sempre tive receio de passar muito tempo sozinho, sem ter que fazer.
Talvez dai o meu vício pelo tabaco, por algo que me ocupe a mente. Estes últimos 2 meses têm sido a prova viva desse meu receio. Agarro-me ao trabalho, ao PC, aos amigos, ao tabaco, à comida, às tarefas da casa, ao telemóvel, aos jogos da bola... tudo o que me impeça de passar algum tempo sozinho.
A verdade é que se antes tinha receio de passar tempo sozinho por não querer pensar na vida, agora não quero estar sozinho por ter vontade de não parar de pensar nela.
Mas a pouco e pouco vou tendo as minhas conversas de mim para mim. Não posso dizer que me Ame. Tão pouco que goste muito de mim, de quem me tornei. Por muitas voltas que dê, a verdade é que gostava muito mais da pessoa que era quando me sentia completo, parte de um todo que eram 2. É um processo de crescimento, eu sei. O dia virá em que me sentirei completo novamente, e estarei sozinho e orgulhoso. Por enquanto não posso deixar de sentir que não era o que devia ter sido, que não sou quem pensava estar destinado a ser. E dói, como muitos já estarão fartos de saber. Precisei de chegar aos 26 anos para apanhar um desgosto de amor verdadeiro. Comparado com as minhas crises de adolescente, este é um furacão Katrina em rota de colisão com o meu coração.
Quando nos deixam pomos tudo em causa. Tudo. O que poderiamos ter feito, o que não deveriamos ter feito, o que deveria ter sido de outra forma... Todos os merdosos "ses" que nos possam passar pela cabeça.
Sentimo-nos desajustados, perdidos, sem norte. Sentimos que metade de nós nos deixou, que o nosso objectivo de vida desapareceu sem deixar rastro de um momento para o outro. Vamos encontrando sinais dessa "outra vida" aqui e ali. Em caras, sitios, conversas, cheiros, nomes... Mas sempre com a certeza que o que já foi não volta mais.
Não conseguimos deixar de nos sentir rejeitados, feios, sem interesse. Pensamos que a outra pessoa nos deixou porque não somos merecedores de amor.
Bem, eu estou a entrar na fase em que me apercebo do exacto oposto. Se alguém nos deixou, fê-lo simplesmente porque se apercebeu de que a relação significou demasiado para prosseguir sem propósito. É um acto de coragem, o de quem acaba. É um acto inegável de coragem. Porque puseram de parte tudo o que já foi, e perceberam que já não pode continuar a ser, simplesmente porque já não o é.
Oates disse que "o grande problema do Amor, é que são precisas 2 pessoas para que dê resultado."
Eu diria: "O grande problema do Amor é que só é preciso 1 para que não dê."
Homem da Faina Out
Talvez dai o meu vício pelo tabaco, por algo que me ocupe a mente. Estes últimos 2 meses têm sido a prova viva desse meu receio. Agarro-me ao trabalho, ao PC, aos amigos, ao tabaco, à comida, às tarefas da casa, ao telemóvel, aos jogos da bola... tudo o que me impeça de passar algum tempo sozinho.
A verdade é que se antes tinha receio de passar tempo sozinho por não querer pensar na vida, agora não quero estar sozinho por ter vontade de não parar de pensar nela.
Mas a pouco e pouco vou tendo as minhas conversas de mim para mim. Não posso dizer que me Ame. Tão pouco que goste muito de mim, de quem me tornei. Por muitas voltas que dê, a verdade é que gostava muito mais da pessoa que era quando me sentia completo, parte de um todo que eram 2. É um processo de crescimento, eu sei. O dia virá em que me sentirei completo novamente, e estarei sozinho e orgulhoso. Por enquanto não posso deixar de sentir que não era o que devia ter sido, que não sou quem pensava estar destinado a ser. E dói, como muitos já estarão fartos de saber. Precisei de chegar aos 26 anos para apanhar um desgosto de amor verdadeiro. Comparado com as minhas crises de adolescente, este é um furacão Katrina em rota de colisão com o meu coração.
Quando nos deixam pomos tudo em causa. Tudo. O que poderiamos ter feito, o que não deveriamos ter feito, o que deveria ter sido de outra forma... Todos os merdosos "ses" que nos possam passar pela cabeça.
Sentimo-nos desajustados, perdidos, sem norte. Sentimos que metade de nós nos deixou, que o nosso objectivo de vida desapareceu sem deixar rastro de um momento para o outro. Vamos encontrando sinais dessa "outra vida" aqui e ali. Em caras, sitios, conversas, cheiros, nomes... Mas sempre com a certeza que o que já foi não volta mais.
Não conseguimos deixar de nos sentir rejeitados, feios, sem interesse. Pensamos que a outra pessoa nos deixou porque não somos merecedores de amor.
Bem, eu estou a entrar na fase em que me apercebo do exacto oposto. Se alguém nos deixou, fê-lo simplesmente porque se apercebeu de que a relação significou demasiado para prosseguir sem propósito. É um acto de coragem, o de quem acaba. É um acto inegável de coragem. Porque puseram de parte tudo o que já foi, e perceberam que já não pode continuar a ser, simplesmente porque já não o é.
Oates disse que "o grande problema do Amor, é que são precisas 2 pessoas para que dê resultado."
Eu diria: "O grande problema do Amor é que só é preciso 1 para que não dê."
Homem da Faina Out
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Este mês descobri...
Não sei se isto será uma rubrica ou um "one hit wonder", mas de qualquer das formas aqui vai o meu sumário de aprendizagem para o mês de Julho:
Descobri que:
- "amor da minha vida" afinal quer mesmo dizer "amor da minha vida agora".
- 2 anos e meio é o meu periodo de tempo terribilis em termos de relacionamentos. 4 namoros, 4 "ex´s" ao final de 2 anos e meio. Pensei mesmo que seria desta... lol
- os verdadeiros amigos do peito estão sempre lá, mesmo que estejamos anos sem os ver.
- os amigos mais recentes não são menos amigos por o serem.
- num casamento com espanhóis o que está a dar é o comboio, os acepipes e as cerimónias rápidas porque o que interessa é a vinhaça e essa está na mesa...
- algumas pessoas estão simplesmente destinadas. Seja a estarem uma com a outra, a não estarem uma com a outra, ou apenas destinadas a algo que lhes está reservado, seja esse destino uma morte ridicula num desastre de automóvel ou a felicidade que advém de ter comprado casa e estar a fazer planos com a namorada, ambos em felicidade absoluta apesar das dificuldades.
- é possível perder a mulher que mais se ama, que por acaso também era "só" a nossa melhor amiga, sem nunca termos tido uma única discussão.
- o solário do frágil faz com que as pessoas fiquem com bronzes à retornado de "Trinidad e Tobago".
- algumas pessoas com 19 anos têm mais cabeça que muitas de 30.
- o trabalho ajuda a esquecer o que de mal vai na nossa vida.
- é possível ser mafioso e agricultor ao mesmo tempo no Facebook.
- ainda consigo correr 2 horas non stop e marcar golos como se não houvesse amanhã.
- ainda tenho vontade de escrever e actualizar um blog.
- o Bruno Nogueira tem mesmo muita piada. (nunca me tinha convencido antes, admito)
- por vezes a felicidade e a calma vêm das coisas mais inimagináveis.
- a zona LX Factory é mesmo muito porreira.
- é possível para um português ir para Las Vegas a convite da Playboy e trocar duas de boca com o Matt Damon.
- Há uma sala especial no Casino Estoril para os viciadões do Poker, onde só a entrada são 40€ e cada small blind (aposta minima) são 10.
- Coldplay são a original soundtrack dos meus desgostos amorosos. Definitely.
- A minha memória já não é o que era, mas ainda sou capaz de passar 2 horas a relembrar histórias de puto com o Madeira e o Mileu...
- O Peter Pan existe e trabalha comigo. (e é um granda bacano)
E mais tempo houvesse e mais descobertas aqui punha.
A verdade é que o que mais me deu gozo descobrir é que ao inicio podes ficar vazio depois de perder quem Amas, mas o verdadeiro desafio, a verdadeira (e única) piada em sair de um desgosto amoroso de tal magnitude é a redescoberta do Eu. Enquanto ser só e único, sem qualquer amarra emocional, com o mundo de oportunidades que se abre perante a tua pessoa, apenas por teres saido do teu próprio coração lamechas e "teres fechado para obras". Estava na altura, 10 anos seguidos de relacionamentos sérios já pediam um break.
I will survive...
Homem da Faina Out
Descobri que:
- "amor da minha vida" afinal quer mesmo dizer "amor da minha vida agora".
- 2 anos e meio é o meu periodo de tempo terribilis em termos de relacionamentos. 4 namoros, 4 "ex´s" ao final de 2 anos e meio. Pensei mesmo que seria desta... lol
- os verdadeiros amigos do peito estão sempre lá, mesmo que estejamos anos sem os ver.
- os amigos mais recentes não são menos amigos por o serem.
- num casamento com espanhóis o que está a dar é o comboio, os acepipes e as cerimónias rápidas porque o que interessa é a vinhaça e essa está na mesa...
- algumas pessoas estão simplesmente destinadas. Seja a estarem uma com a outra, a não estarem uma com a outra, ou apenas destinadas a algo que lhes está reservado, seja esse destino uma morte ridicula num desastre de automóvel ou a felicidade que advém de ter comprado casa e estar a fazer planos com a namorada, ambos em felicidade absoluta apesar das dificuldades.
- é possível perder a mulher que mais se ama, que por acaso também era "só" a nossa melhor amiga, sem nunca termos tido uma única discussão.
- o solário do frágil faz com que as pessoas fiquem com bronzes à retornado de "Trinidad e Tobago".
- algumas pessoas com 19 anos têm mais cabeça que muitas de 30.
- o trabalho ajuda a esquecer o que de mal vai na nossa vida.
- é possível ser mafioso e agricultor ao mesmo tempo no Facebook.
- ainda consigo correr 2 horas non stop e marcar golos como se não houvesse amanhã.
- ainda tenho vontade de escrever e actualizar um blog.
- o Bruno Nogueira tem mesmo muita piada. (nunca me tinha convencido antes, admito)
- por vezes a felicidade e a calma vêm das coisas mais inimagináveis.
- a zona LX Factory é mesmo muito porreira.
- é possível para um português ir para Las Vegas a convite da Playboy e trocar duas de boca com o Matt Damon.
- Há uma sala especial no Casino Estoril para os viciadões do Poker, onde só a entrada são 40€ e cada small blind (aposta minima) são 10.
- Coldplay são a original soundtrack dos meus desgostos amorosos. Definitely.
- A minha memória já não é o que era, mas ainda sou capaz de passar 2 horas a relembrar histórias de puto com o Madeira e o Mileu...
- O Peter Pan existe e trabalha comigo. (e é um granda bacano)
E mais tempo houvesse e mais descobertas aqui punha.
A verdade é que o que mais me deu gozo descobrir é que ao inicio podes ficar vazio depois de perder quem Amas, mas o verdadeiro desafio, a verdadeira (e única) piada em sair de um desgosto amoroso de tal magnitude é a redescoberta do Eu. Enquanto ser só e único, sem qualquer amarra emocional, com o mundo de oportunidades que se abre perante a tua pessoa, apenas por teres saido do teu próprio coração lamechas e "teres fechado para obras". Estava na altura, 10 anos seguidos de relacionamentos sérios já pediam um break.
I will survive...
Homem da Faina Out
quarta-feira, 22 de julho de 2009
1 mês
Acabei de reparar que o Bitaites&Cª faz hoje um mesito de existência.
Parabéns a mim por ter sido capaz de tomar uma decisão e ter sido capaz de a manter por um mês. A ver quanto mais tempo dura. lol
Homem da Faina Out
Parabéns a mim por ter sido capaz de tomar uma decisão e ter sido capaz de a manter por um mês. A ver quanto mais tempo dura. lol
Homem da Faina Out
The Hardest Part
A letra mais bonita que ouvi nos últimos tempos... se calhar porque a sinto até ao âmago.
"And the hardest part
was letting go not taking part
Was the hardest part.
And the strangest thing was waiting for that bell to ring
It was the strangest start.
I could feel it go down
Bittersweet I could taste in my mouth
No silver lining in the clouds
Oh and I
I wish that I could work it out
And the hardest part
was letting go not taking part
You really broke my heart
And I tried to sing
But I couldn´t think of anything
And that was the hardest part
I could feel it go down
You left the sweetest taste in my mouth
You´re a silver lining the clouds
Oh, and I
Oh, and I
I wonder what it´s all about
Everything I know is wrong
Everything I do it just comes undone
And everything is torn apart
Oh and thats the hardest part
That´s the hardest part
Yeah, that the hardest part
That´s the hardest part."
The Hardest Part - Coldplay
Homem da Faina Out
"And the hardest part
was letting go not taking part
Was the hardest part.
And the strangest thing was waiting for that bell to ring
It was the strangest start.
I could feel it go down
Bittersweet I could taste in my mouth
No silver lining in the clouds
Oh and I
I wish that I could work it out
And the hardest part
was letting go not taking part
You really broke my heart
And I tried to sing
But I couldn´t think of anything
And that was the hardest part
I could feel it go down
You left the sweetest taste in my mouth
You´re a silver lining the clouds
Oh, and I
Oh, and I
I wonder what it´s all about
Everything I know is wrong
Everything I do it just comes undone
And everything is torn apart
Oh and thats the hardest part
That´s the hardest part
Yeah, that the hardest part
That´s the hardest part."
The Hardest Part - Coldplay
Homem da Faina Out
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Anos da Jodi
Anos da Jodi...
seems like a long time... it was only two months ago.
seems like a long time... it was only two months ago.
O abraço da praxe à menina aniversariante. :)
Os três mosqueteiros. Desta vez não houve Casal da Eira, mas não faltou a cerveja.
"We were happy once..." Voltaremos a sê-lo, mesmo não sendo um com o outro.
Não Artur, não é da Merche que eu tou a falar.
Goodbye. :)
Homem da Faina Out
terça-feira, 14 de julho de 2009
"Tenho vontade de ver-te"
"Tenho vontade de ver-te,
mas não sei como acertar.
Passeias por onde não ando,
andas sem eu te encontrar."
Fernando Pessoa (homónimo).
Escrito no manjerico que me ofereceram no casamento do A.B. e da F.
Homem da Faina Out
mas não sei como acertar.
Passeias por onde não ando,
andas sem eu te encontrar."
Fernando Pessoa (homónimo).
Escrito no manjerico que me ofereceram no casamento do A.B. e da F.
Homem da Faina Out
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Is that all you got?
Sempre me disseram para não abusar da sorte, para nunca dizer: "ah e tal, pior do que já está é impossível!"
Então aqui vai: "IS THAT ALL YOU GOT???? BRING IT! YOU CANT PUT ME DOWN!"
Pago para ver.
Homem da Faina Out
Então aqui vai: "IS THAT ALL YOU GOT???? BRING IT! YOU CANT PUT ME DOWN!"
Pago para ver.
Homem da Faina Out
Double mindfuck...
Como é que se diz peixe em inglês?
Nice. Porque nice é fixe.
Nope, não dá mesmo. Não estou no mindset certo para fazer piadas toscas.
Homem da Faina Out
Nice. Porque nice é fixe.
Nope, não dá mesmo. Não estou no mindset certo para fazer piadas toscas.
Homem da Faina Out
domingo, 12 de julho de 2009
Como é que isto acontece...
Sábado, dia 12-07-2009. Casamento do A.B., com direito a reunião catolicense, bebidas a rodos, muita dança e diversão. O dia de ontem fez-me recordar que há razões pelas quais sempre acreditei no amor verdadeiro, seja ele para sempre ou "agora", como dizem a C. e o F.
O AB. e a F. estavam lindos, as familias orgulhosas, os amigos verdadeiramente felizes pelo casal. Correu tudo na perfeição, a cerimónia, apesar de curta, decorreu sem quaisquer problemas e vamos para a zona da festa bem almoçados e alcoolizados. Ficamos lá a dançar, a conversar e a fazer reminiscências até por volta da 1h, quando achamos que está na hora de voltar. Meto-me no carro com o PT e a FP, naquela que se espera que seja uma viagem calma. Vimos o caminho todo a ouvir o novo CD do ex-vocalista dos Ornatos, o que me faz pensar que preciso de retomar o gosto pela descoberta musical.
Chego a casa verdadeiramente estoirado depois de um dia cheio. São 2.23h quando o meu telemóvel toca, estou já deitado e de cabeça bem pesada. A mãe da L. liga-me desesperada: a filha esteve num acidente de automóvel, o seu segundo no espaço de um ano e meio. Está no amadora sintra, disseram-lhe que está em coma induzido, com múltiplos traumas.
A L.
Páro para deixar entrar a ideia de que uma pessoa que já foi a minha razão para sorrir, alguém de quem já me senti tão próximo antes apesar do afastamento recente, está no hospital depois de um acidente na estrada. Já passei por isto antes, mas desta vez algo não bate certo. Algo não está bem e sinto-o no âmago. Tento acalmar a senhora, uma missão claramente impossível quando eu próprio ainda não sei o que fazer ou dizer. Diz-me que precisa de ajuda, que não sabe como ir de ter à amadora às tantas da madrugada sem carro. Explico-lhe que não tenho carta, e que o máximo que posso fazer é ir ter com ela ao hospital de táxi. Pede-me que vá lá ter, vai tentar arranjar alguém que a leve. Diz que a L. precisa de gente próxima lá quando estiver melhor. Não consigo deixar de fazer um esgar pelo ridiculo da situação. Próximo... não a vejo há 1 ano. Levanto-me de um salto. A minha primeira reacção é telefonar à minha ex. Não atende. Ainda bem, porque me apercebo da ridicularidade do que estava a fazer.
Pouco depois das 3h: Amadora-Sintra. Não me deixam entrar para a ver. A mãe dela finalmente chega, com um primo e a namorada. Dizem-lhe que está em situação crítica. De olhos vidrados e sem saber o que fazer espero por algo que me diga que isto não passa de um sonho, que na realidade estou em casa a ter um horrível pesadelo induzido pela bebedeira da festa que passou.
Antes das 5h lá deixam entrar a mãe dela. Volta a sair passados 2 minutos acompanhada por uma enfermeira, em pranto descontrolado. Nem lhe pergunto o que se passa, não tem qualquer coerência de discurso. A enfermeira diz que estão a pensar operar, é necessária intervenção urgente. Como seria expectável, o cirurgião está fora, estão a chamá-lo. Entretanto chegaram 3 amigos, antigos colegas de curso da L. Só vejo desespero nas suas caras. Ninguém pode fazer nada. Absolutamente nada.
6.30h: Passei a ultima hora e meia a olhar para a parede, ou para a mãe da L., que não consegue estar parada, andando de um lado para o outro e levando as mãos ao peito ou à cabeça e soluçando ininterruptamente. O médico, um tipo gordo e calvo, diz-nos que vão ter que operar. A L. está com hemorragias internas e em estado critíco. O rapaz com quem estava no carro, cujos pais estavam connosco na sala de espera, está estável mas sofreu um traumatismo craniano e partiu a perna. Honestamente, estou-me um bocado a cagar para o rapaz nesse momento. Só quero saber o que estão a pensar fazer em relação à L...
8.30h: volto para casa. Não chegaram a operar. "Não resistiu aos ferimentos" é a explicação oficial. Separo-me da mãe e do primo dentro da sala de espera, a senhora de joelhos no chão e em choro mudo, o primo e a namorada a agarrem-na e a olhar estoicamente em frente. Não tenho palavras para dizer-lhe. Nada do que lhe pudesse dizer seria suficiente. Os amigos também se apercebem que não há nada a dizer e caminhamos os 4 em direcção à saída do hospital. Volto para casa.
Como é que isto acontece... como é que um dia tão bom, tão alegre e rejuvenescedor, passa tão depressa a um dos piores dias de sempre?
Como é que uma pessoa tão bondosa, tão simpática, apesar de todos os seus defeitos, tinha apenas 7 pessoas à espera de notícias suas, sendo que uma delas já não estava com ela há tanto tempo?
Não compreendo. Cada vez compreendo menos este mundo...
O AB. e a F. estavam lindos, as familias orgulhosas, os amigos verdadeiramente felizes pelo casal. Correu tudo na perfeição, a cerimónia, apesar de curta, decorreu sem quaisquer problemas e vamos para a zona da festa bem almoçados e alcoolizados. Ficamos lá a dançar, a conversar e a fazer reminiscências até por volta da 1h, quando achamos que está na hora de voltar. Meto-me no carro com o PT e a FP, naquela que se espera que seja uma viagem calma. Vimos o caminho todo a ouvir o novo CD do ex-vocalista dos Ornatos, o que me faz pensar que preciso de retomar o gosto pela descoberta musical.
Chego a casa verdadeiramente estoirado depois de um dia cheio. São 2.23h quando o meu telemóvel toca, estou já deitado e de cabeça bem pesada. A mãe da L. liga-me desesperada: a filha esteve num acidente de automóvel, o seu segundo no espaço de um ano e meio. Está no amadora sintra, disseram-lhe que está em coma induzido, com múltiplos traumas.
A L.
Páro para deixar entrar a ideia de que uma pessoa que já foi a minha razão para sorrir, alguém de quem já me senti tão próximo antes apesar do afastamento recente, está no hospital depois de um acidente na estrada. Já passei por isto antes, mas desta vez algo não bate certo. Algo não está bem e sinto-o no âmago. Tento acalmar a senhora, uma missão claramente impossível quando eu próprio ainda não sei o que fazer ou dizer. Diz-me que precisa de ajuda, que não sabe como ir de ter à amadora às tantas da madrugada sem carro. Explico-lhe que não tenho carta, e que o máximo que posso fazer é ir ter com ela ao hospital de táxi. Pede-me que vá lá ter, vai tentar arranjar alguém que a leve. Diz que a L. precisa de gente próxima lá quando estiver melhor. Não consigo deixar de fazer um esgar pelo ridiculo da situação. Próximo... não a vejo há 1 ano. Levanto-me de um salto. A minha primeira reacção é telefonar à minha ex. Não atende. Ainda bem, porque me apercebo da ridicularidade do que estava a fazer.
Pouco depois das 3h: Amadora-Sintra. Não me deixam entrar para a ver. A mãe dela finalmente chega, com um primo e a namorada. Dizem-lhe que está em situação crítica. De olhos vidrados e sem saber o que fazer espero por algo que me diga que isto não passa de um sonho, que na realidade estou em casa a ter um horrível pesadelo induzido pela bebedeira da festa que passou.
Antes das 5h lá deixam entrar a mãe dela. Volta a sair passados 2 minutos acompanhada por uma enfermeira, em pranto descontrolado. Nem lhe pergunto o que se passa, não tem qualquer coerência de discurso. A enfermeira diz que estão a pensar operar, é necessária intervenção urgente. Como seria expectável, o cirurgião está fora, estão a chamá-lo. Entretanto chegaram 3 amigos, antigos colegas de curso da L. Só vejo desespero nas suas caras. Ninguém pode fazer nada. Absolutamente nada.
6.30h: Passei a ultima hora e meia a olhar para a parede, ou para a mãe da L., que não consegue estar parada, andando de um lado para o outro e levando as mãos ao peito ou à cabeça e soluçando ininterruptamente. O médico, um tipo gordo e calvo, diz-nos que vão ter que operar. A L. está com hemorragias internas e em estado critíco. O rapaz com quem estava no carro, cujos pais estavam connosco na sala de espera, está estável mas sofreu um traumatismo craniano e partiu a perna. Honestamente, estou-me um bocado a cagar para o rapaz nesse momento. Só quero saber o que estão a pensar fazer em relação à L...
8.30h: volto para casa. Não chegaram a operar. "Não resistiu aos ferimentos" é a explicação oficial. Separo-me da mãe e do primo dentro da sala de espera, a senhora de joelhos no chão e em choro mudo, o primo e a namorada a agarrem-na e a olhar estoicamente em frente. Não tenho palavras para dizer-lhe. Nada do que lhe pudesse dizer seria suficiente. Os amigos também se apercebem que não há nada a dizer e caminhamos os 4 em direcção à saída do hospital. Volto para casa.
Como é que isto acontece... como é que um dia tão bom, tão alegre e rejuvenescedor, passa tão depressa a um dos piores dias de sempre?
Como é que uma pessoa tão bondosa, tão simpática, apesar de todos os seus defeitos, tinha apenas 7 pessoas à espera de notícias suas, sendo que uma delas já não estava com ela há tanto tempo?
Não compreendo. Cada vez compreendo menos este mundo...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Meaning of life...
Sendo que agora o meu sentido para a vida é encontrar um novo sentido para a vida...
Passo a passo
Percorro o caminho escuro e sinuoso,
antes iluminado e glorioso.
Passo... ante passo... ante passo.
Feitos de momentos uns. Outros de eternidade.
Solidão, tristeza e saudade,
hão-de amainar com a idade.
E só por ti,
pelo que contigo vivi,
guardo em mim lembranças e memória,
esta bagagem que me demora,
e que faz com que não veja a hora
de chegar ao fim do troço,
do caminho escuro e sinuoso.
Passo... ante passo... ante passo.
antes iluminado e glorioso.
Passo... ante passo... ante passo.
Feitos de momentos uns. Outros de eternidade.
Solidão, tristeza e saudade,
hão-de amainar com a idade.
E só por ti,
pelo que contigo vivi,
guardo em mim lembranças e memória,
esta bagagem que me demora,
e que faz com que não veja a hora
de chegar ao fim do troço,
do caminho escuro e sinuoso.
Passo... ante passo... ante passo.
E tudo o que me tem acontecido...
Me leva a crer que o que realmente interessa não é a forma como caímos, mas a forma como aterramos e nos levantamos de seguida.
Homem da Faina Out
Homem da Faina Out
quinta-feira, 9 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ainda há esperança para o mundo da publicidade...
Os meus agradecimentos ao senhor Cyclone (www.setensolhospara.blogspot.com) pela pérola.
Homem da Faina Out
We are all going in the same direction
Whenever I step outside, somebody claims to see the light.
It seems to me that all of us have lost our patience.
'Cause everyone thinks they're right, and nobody thinks that there just might
be more than one way to our final destination.
But I'm not ever gonna know if I'm right or wrong
'cause we're all going in the same direction.
And I'm not sure which way to go because all along
we've been going in the same direction.
I'm tired of playing games, of looking for someone else to blame
for all the holes in answers that are clearly showing,
for something to fill the space. Was all of the time I spent a waste,
'Cause so many choices point the same way I was going?
But I'm not ever gonna know if I'm right or wrong
'cause we're all going in the same direction.
And I'm not sure which way to go because all along
we've been going in the same direction.
Going in the same direction
-Same direction- (Same direction)
So why does there only have to be one correct philosophy?
I don't want to go and follow you just to end up like one of them.
And why are you always telling me what you want me to believe?
I'd like to think that I can go my own way and meet you in the end.
Go my own way and meet you in the end.
I'm not ever gonna know... if I'm right or wrong
'cause we're all going in the same direction.
And I'm not sure which way to go
because all along we've been going in the same direction,
Going in the same direction...
Going in the same direction.
Homem da Faina Out
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Bitaite (nada) Glorioso...
Pediram-me que mandasse um bitaite sobre a situação actual que se vive no Benfica.
O único bitaite que me vem à cabeça é este: uns são despedidos porque fazem cornos na A.R.
Outros parece que andam a comer por parvos uma inteira "nação" de Benfiquistas, e são reeleitos com 96%.
Digo parece porque isto cheira-me tanto a telenovela mexicana que deixei de achar-lhe interesse a meio. Sei que o senhor não tem resultados desportivos (pelo menos ao nível do futebol de 1º escalão) para apresentar, tem o maior passivo do futebol português, andou a atirar poeira para os olhos do povo com a ideia de sermos o clube com maior número de sócios no mundo, diz que não fala sobre os outros mas chama o Bruno Carvalho de "covarde" e "traidor", e a seguir manda a Assembleia Geral abaixo para poder concorrer às novas eleições sob um manto de "salvador da pátria". O que me lixa é a alternativa. O Benfica está como a política. Os que lá estão são fraquinhos e a alternativa só o é na Conchichina.
É isto que penso, não me faz espécie que outros pensem de maneira diferente. Até porque pelos vistos os "outros" são 96% dos Benfiquistas.
Homem da Faina Out
O único bitaite que me vem à cabeça é este: uns são despedidos porque fazem cornos na A.R.
Outros parece que andam a comer por parvos uma inteira "nação" de Benfiquistas, e são reeleitos com 96%.
Digo parece porque isto cheira-me tanto a telenovela mexicana que deixei de achar-lhe interesse a meio. Sei que o senhor não tem resultados desportivos (pelo menos ao nível do futebol de 1º escalão) para apresentar, tem o maior passivo do futebol português, andou a atirar poeira para os olhos do povo com a ideia de sermos o clube com maior número de sócios no mundo, diz que não fala sobre os outros mas chama o Bruno Carvalho de "covarde" e "traidor", e a seguir manda a Assembleia Geral abaixo para poder concorrer às novas eleições sob um manto de "salvador da pátria". O que me lixa é a alternativa. O Benfica está como a política. Os que lá estão são fraquinhos e a alternativa só o é na Conchichina.
É isto que penso, não me faz espécie que outros pensem de maneira diferente. Até porque pelos vistos os "outros" são 96% dos Benfiquistas.
Homem da Faina Out
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Tá bonito isto...
É gente a casar-se, despedidas de solteiros, amigas e colegas a engravidar...
Um tipo começa a perceber que os aninhos de puto estão cada vez mais no horizonte, e de repente perde a mulher que pensava que era para a vida. ahahahah
NEXT!! lol
Homem da Faina Out
Um tipo começa a perceber que os aninhos de puto estão cada vez mais no horizonte, e de repente perde a mulher que pensava que era para a vida. ahahahah
NEXT!! lol
Homem da Faina Out
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Um gajo andava mal habituado...
A cena de se ter namorada e sexo quando apetece é lixado. Lixado porque depois quando nos vemos no outro lado da situação, passados 2 anos e tal, é que nos apercebemos do mal habituados que andávamos...
Agora agarra-te às calças man! lol
Homem da Faina Out
Agora agarra-te às calças man! lol
Homem da Faina Out
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