Os bitaites não se vendem, "amandam-se" para alguém os apanhar. São tão tugas como a "mine com tramoços", o desenrascanço ou a saudade.
Muito por culpa da aparente falta de sangue no cérebro de quem os debita, poder-se-á dizer que os bitaites são como pérolas de sabedoria apanhadas em apneia profunda. São efémeros e momentâneos, mas contêm em si o potencial de alterar a percepção não só de quem os ouve mas de quem os diz.
Os bitaites são, largas vezes, ditos sem pensar nas consequências. São momentos de genuína sinceridade, são deslizes freudianos plenos de significado. É um pouco isso que aqui vou fazer. Mandar bitaites. Escrever sem pensar muito no que escrevo, sem preparar textos, sem bilhetinhos com "Epá, não me posso esquecer de pôr isto no blog!".
Não quer dizer que de vez em quando não apareça um post de "Deus me livre se vou ler isto tudo, este gajo está doido", mas esses serão talvez a ave rara, e não o galinheiro.
Dadas as actuais circunstâncias da minha vida, serão com certeza mais habituais nestes primórdios, mas dado que espero que este blog venha a ter mais ou menos o mesmo "tráfego" que a estrada de terra batida situada entre Almograve e Choca, penso que dará igual.
Posto isto, que venham os bitaites. Os meus e, espero eu, os vossos.
Homem da Faina Out
Há 12 anos
2 comentários:
humm a tua forma de escrever interessou-me, vou acompanhar este blogue porque isto pormete =). Boa sorte com tudo e fico ansioso pelos teus bitaites, se puderes dá uma vista de olhos nos meus ;)
Já está nos meus favoritos :)
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